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Como Calcular Ponte Rolante
| Como Calcular Ponte Rolante |
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| A problemática da ponte grua é muito variada e existem bastantes publicações sobre o assunto. Indicamos o caso mais simples, que é a ponte grua em nave de um vão simétrico, apesar de a seguir se comentar como fazê-lo em nave de dois vãos, também com simetria. O caso de uma nave de um só vão e simétrico poder-se-ia resolver da seguinte forma: Deve isolar-se um só pórtico; o central, por exemplo. Numa só ação de sobrecarga introduzir-se-ão as cargas da ponte que produzam a situação mais desfavorável. Esta situação seria, por exemplo, a grua situada à esquerda e travando transversalmente enquanto se desloca para a esquerda. Todas estas cargas, sempre na mesma ação de sobrecarga. Assim, uma só ação de sobrecarga para as cargas da ponte, sendo, P: peso da ponte; G: peso da grua; Q: carga a elevar P/2 + G + Q No apoio esquerdo a carga horizontal para a direita seria: (P/2 + G + Q)/10 No apoio da direita a carga vertical seria: P/2 No apoio da direita a carga horizontal para a direita seria: (P/2)/10 Todos estes pesos e fração de peso para travamento devem ser fornecidos pelo fabricante da ponte grua, apesar de aqui se tenham referido alguns comuns. Se quiser contemplar outra possível situação (por não haver simetria no pórtico, por exemplo), duplica-se a obra em outro arquivo e na ação de sobrecarga apagam-se as cargas anteriores e colocam-se as novas. Visto que, ao considerar na ação de sobrecarga a grua num extremo da ponte, o resultado final de placas de amarração e sapatas não será simétrico, deverá o usuário igualar os resultados em ambos os apoios. O travamento longitudinal da ponte calcular-se-á num arquivo à parte, com uma força de travamento longitudinal de: (P/2 + G + Q)/7 No caso de duas naves geminadas e com simetria, poder-se-ia resolver da seguinte forma: As cargas da ponte da esquerda atribuídas à ação de sobrecarga 1 e as cargas da ponte da direita à ação de sobrecarga 2. Como comentário adicional, dizemos que por padrão (apesar de isto ser configurável) as distintas ações de sobrecarga combinam-se entre si. Por isso, existe sempre uma combinação que soma as ações simples de sobrecarga que estiverem definidas. No caso de ações simples de vento não acontece assim; são independentes. Dito isto, analisa-se um pórtico central da nave separadamente em quatro arquivos à parte, sem o resto da estrutura. Primeiro arquivo: ponte esquerda com grua à esquerda e ponte direita com grua à esquerda.Segundo arquivo: ponte esquerda com grua à direita e ponte direita com grua à direita.Terceiro arquivo: ponte esquerda com grua à esquerda e ponte direita com grua à direita.Quarto arquivo: ponte esquerda com grua à direita e ponte esquerda com grua à esquerda.Certamente, em cada um dos arquivos devem existir as quatro ações de vento correspondentes. Deverá ficar com os resultados de perfis, sapatas, placas de amarração, etc., mais desfavoráveis dos quatro arquivos. O travamento longitudinal das pontes também se resolve de forma independente. Em relação à viga carril, deverá criar igualmente tantos arquivos independentes quantas posições de estudo da carga quiser. Em cada um dos arquivos deverá colocar na mesma ação de sobrecarga as reações das duas rodas do carro. |
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